O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma condição que afeta o desenvolvimento, a comunicação e o comportamento. Ainda, é conhecido como um distúrbio do espectro porque há uma grande variação no tipo e gravidade dos sintomas que as pessoas experimentam. 

Embora possa ser diagnosticado em qualquer idade, diz-se que é um “distúrbio do desenvolvimento” porque os sintomas, geralmente, aparecem nos dois primeiros anos de vida, e pode ocorrer em todos os grupos étnicos, raciais e econômicos.

Continue a leitura deste post e descubra mais sobre o TEA. Confira!

Quais os sintomas e sinais da pessoa com autismo?

De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), um guia criado pela Associação Americana de Psiquiatria, usado para diagnosticar transtornos mentais, pessoas com TEA têm:

A lista abaixo dá alguns exemplos dos tipos de comportamentos que são vistos em pessoas diagnosticadas com TEA. Vale salientar que nem todas as pessoas apresentarão todos os sinais, mas a maioria delas mostrará vários:

Dentre os comportamentos restritivos e/ou repetitivos podemos incluir:

Por fim, pessoas com TEA também podem experimentar problemas de sono e irritabilidade. 

Embora os autistas enfrentem muitos desafios, elas também têm muitos pontos fortes, incluindo a capacidade de aprender as coisas em detalhes e lembrar informações por longos períodos de tempo, além de serem excelentes aprendizes visuais e auditivos, com excelência em matemática, ciências, música ou arte.

Quais as causas e fatores de risco?

Apesar de os cientistas não saberem as causas exatas do TEA, as pesquisas sugerem que os genes podem agir em conjunto com influências do ambiente para afetar o desenvolvimento de maneiras que levam à condição. 

Essas influências parecem aumentar em algum grau o risco de uma criança desenvolver autismo. No entanto, é muito importante ter em mente que risco aumentado não é o mesmo que causa. Algumas alterações genéticas associadas ao autismo também podem ser encontradas em pessoas que não têm o transtorno. 

Portanto, é possível afirmar que nem todos os expostos a um fator de risco para o autismo desenvolverá o distúrbio. 

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